Já foram realizados levantamentos e estudos sobre as rotinas operacionais, e está em fase de elaboração o Manual de Gestão de Promotorias. Isso, certamente, muito ajudará a reduzir as dimensões desse problema. Acontece que a figura do Promotor solitário é coisa do passado. Agregadas aos órgãos de execução hoje operam equipes de servidores, para apoio técnico e administrativo, o que vem exigindo dos gestores a complementação de conhecimentos nas áreas de liderança, planejamento, organização, direção, controle e orçamento.
Diante deste cenário, o propósito é reduzir ao mínimo a carga burocrática, inclusive buscando a participação e o apoio do CNMP. É caso, portanto, depois da avaliação da classe, prosseguir na adequação da legislação interna, priorizando a conquista rápida e eficaz de resultados e não o mero “cumprimento de tabela”. A produção de material de orientação, seguida do implemento de programas de capacitação e treinamento na arte de administrar, é tarefa que se faz recomendável — tudo para que se tenha mais tempo para observar, refletir, eleger prioridades e dedicar-se ao trabalho realmente útil e necessário às comunidades a que serve o Ministério Público. Os reflexos dessa mudança de postura, certamente, serão altamente positivos para o soerguimento da imagem e do prestígio da Instituição.
1.1.1 Planejamento Estratégico
Os tempos atuais, de constantes e rápidas transformações sociais, tecnológicas e culturais não nos permitem permanecer com o modelo de atuação do passado. Também não podemos mais conviver com o improviso e com decisões sem embasamento técnico-científico. Temos que nos reinventar a todo momento. Fazer mais com menos. Melhorar nossos resultados e diminuir custos e esforços. Mostrar à sociedade, antes que ela nos cobre, que estamos trabalhando na sua defesa e na construção de uma cidadania plena. Em suma, é preciso pensar e construir uma instituição apta a enfrentar e vencer os desafios deste século, aperfeiçoando-a permanentemente, sem os ranços do egoísmo corporativista.
Reunião de elaboração do PE. |
Chegou agora o momento da implementação desses projetos, perseverando e adequando as ações que levem à conquista efetiva dos resultados previstos, tarefa para a qual o envolvimento e empenho de todos são imprescindíveis. Neste contexto, o Plano Geral de Atuação – PGA é um instrumento de suma importância, posto que reflete a diretriz emanada da vontade da classe e acena com os resultados pelos quais espera a sociedade. Por esta razão, a Administração não poupará esforços para propiciar os meios e as condições adequadas de trabalho, necessários à consecução das metas nele previstas.
1.1.2 Plano Geral de Atuação - PGA
Tradicionalmente, o PGA contemplava excessivo número de programas e ações, sem definição de objetivos estratégicos e de metas a serem alcançadas. A consequência natural era o abandono do documento e dos próprios objetivos nele contemplados. A Instituição ficava sem uma diretriz sólida a orientar suas ações. Para que o PGA se fizesse útil e efetivo, era necessário que fosse composto harmonizadamente com o Planejamento Estratégico da Instituição, amoldando-se aos objetivos neste contemplados.
O Plano Geral de Atuação para 2013 já seguiu essa orientação. Nele somente foram inseridos os projetos e ações considerados prioritários, nas grandes áreas de atuação do Ministério Público, os quais foram eleitos a partir de prévia e ampla discussão com a classe nos Encontros Regionais e, posteriormente, da valiosa participação do Conselho Consultivo de Políticas e Prioridades Institucionais – CCPPI. O resultado foi a produção de um documento mais enxuto, marcado por propostas exequíveis, afeiçoadas às necessidades prioritárias da sociedade e ao processo de crescimento institucional, com metas definidas e passíveis de serem medidas e avaliadas a partir de indicadores objetivos, que darão a dimensão dos respectivos resultados. Cumpre-se, assim, a recomendação do CNMP. E o Ministério Público de Santa Catarina dá salto significativo no aperfeiçoamento do seu modelo de gestão, fazendo-se ainda mais transparente para a sociedade.
Evento para discussão do PGA. |
A preocupação, agora, em respeito aos princípios da eficiência e da economicidade, é adequar e manter eficazes os mecanismos internos de acompanhamento e avaliação de resultados, atentando-se para a necessidade de eventuais correções de rota e de enriquecimento do elenco das ações mediante as quais devem ser atingidas as metas programadas. Para tanto, a Administração deverá fortalecer ainda mais seu liame com os órgãos de execução, e envidará todos os esforços no sentido de remover possíveis embaraços e dificuldades que possam surgir no cumprimento das tarefas relacionadas à execução dos projetos e ações contemplados no PGA.
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